MULHER
De Leila Brandão*
Na caminhada luminosa dos milênios
Que os filhos do sol têm percorrido
A mulher, desde o Olimpo ao Paraiso
Do Sétimo Céu ao Nirvana procurado
Tem despertado os mais diversos sentimentos:
De escravidão, de volúpia, de domínio
De divindade, de fascínio e traição;
Já foi escrava, objeto de prazer,
Já foi deusa, pitonisa, feiticeira,
Teve reinados, foi mãe e companheira,
“Arquétipos“ que compõem o nosso ser!
Da infância da terra até os nossos dias
Começamos por lembrar “os exilados de capela”.
No Egito antigo, trouxeram Cleópatra,
A rainha da beleza e do prazer,
Que fez Roma, grandiosa e altaneira
Curvar-se ao seu fascínio e poder!
Mary Stuart, Lucrécia Borgia, Madame Curie
Mulheres que a história tem contado,
Entre tantas que por trás dos bastidores
Revelaram sua força, seus valores
Transpondo os limites já traçados...
E a luz se fez na humanidade inteira
Na pré-adolescência desse mundo:
Joanna DÁrc é condenada a fogueira
Pelo delito de defender a verdade:
Sim! As vozes são reais! É a imortalidade.
As fogueiras dos incrédulos não podem alcançar
Os Espíritos que nos vêm falar da vida
Que se expande além dessa estreita realidade!...
O povo de Israel conquista o seu Estado
Em Golda Meir, mulher forte e inteligente
E removendo os obstáculos da jornada,
Mostrou segura para toda sua gente
Que o “sexo frágil” é mentira bem contada!
Nesta exaltação à mulher de toda escola,
A Índia marcou forte a sua presença:
Indira Ghandi determina nova crença
De mulher-líder, idealista e capaz,
Oferece ainda Tereza de Calcutá,
Cujo amor conquistou o Nobel da Paz!
A Argentina chora ainda a Presidente
Cujo discurso falava ao coração
Mulher que fora pobre, obstinada e valente
Isabelita Peron de todo o crente,
Que amou seu povo, sua gente, sua nação!
De Anita Garibaldi ( a mulher farroupilha)
A Margareth Tatcher ( a dama- de- ferro)
Quantas “escravas anastácias” já tivemos?
Mulheres que no anonimato de suas vidas,
Preferiram a morte à submissão,
Na certeza de que na ausência de “oprimidos”
Os opressores não teriam mais sentido
Inaugurando, assim, a era da razão...
É o canto de Hosanas, a glória sem jaça,
Da Princesa Isabel que assinou a liberdade,
De um povo cativo, afeito ao trabalho
Nessa terra de amor que busca a Verdade!
O amor não tem fronteira, fala todas as línguas
É o idioma universal que o mundo falará
E Joanna de Angelis, espirito feminino,
Vem essa linguagem enfatizar:
_”Somos filhos de Deus, herdeiros do Universo”
Pouco importa a dor, a maldade é transitória,
Maria é nossa mãe, é mãe de toda história
É a lei do progresso: o bem triunfará!
Mulher que me ouve, encarnada ou não
Que importa o lugar que esteja ocupando?
Executiva, esportista, artista, professora?
Dona de casa, doméstica, servente?
O importante é que você é gente
Traz no peito o sentimento do amor
Sua história é de fé de coragem
Nas asas do tempo tem deixado a sua marca,
É cocriadora com Deus por seu ventre iluminado
Gênios e santos passarão por suas mãos:
É pois a esperança da Terra renovada! ...
*Licenciatura plena em matemática e física.
Pós graduada em educação infantil e Parapsicologia.
Escritora com livros ligados à Educação: Manual para País e Professores de Primeira Viagem; Manual para educação de Adolescente; Na Medida Certa; Manual para falar em Público; Em Busca do Meu Carisma; A inveja no Espelho; Ciúme, o monstro de olhos verdes; Uma História Bem Contada; A mãe na Vitrine; A morte não é bem Assim; Parapsicologia, uma experiência de sucesso; 3 livros psicografados; 3 livros de poesias.
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