Divaldo Pereira Franco
Nota de solidariedade
No dia 13 de maio de 2025, desencarnou Divaldo Pereira
Franco, que se tornou conhecido, dentro e fora do movimento espírita, pela sua
oratória, pela atuação mediúnica e pelo trabalho filantrópico da Mansão do
Caminho, departamento assistencial do Centro Espírita Caminho da Redenção, em
Salvador, Bahia.
Com uma produção psicográfica de fôlego e uma oratória
vibrante, durante décadas Divaldo percorreu o Brasil e o mundo, divulgando
ideias espíritas.
Em Salvador, a Mansão do Caminho tem sido responsável, desde
meados do século passado, por levar auxílio material, educação e amparo
espiritual a milhares de crianças, jovens, adultos e idosos carentes do Bairro
de Pau da Lima e adjacências, como relevante contribuição social para a cidade
de Salvador.
Além disso, o Centro Espírita Caminho da Redenção tornou-se
instituição de referência para muitas outras iniciativas no movimento espírita,
atraindo grande número de pessoas interessadas no conhecimento espírita e
necessitadas de socorro espiritual.
Sua trajetória foi marcada por momentos de embates de
ideias, dentro e fora do movimento espírita, como decorrência natural de formas
diferentes de pensar e sentir o mundo, as questões sociais e os próprios
postulados espíritas. É inegável, contudo, a relevância de seu trabalho para
difusão e popularização das ideias espíritas e da proposta consoladora do
espiritismo.
Na década de 1990, a Editora Arte e Cultura que,
posteriormente, tornar-se-ia a Editora Lachâtre, publicou edições dos livros
Médiuns e mediunidades, assinado pelo espírito Vianna de Carvalho, e Plenitude,
assinado por Joanna de Ângelis. Também é de conhecimento público a amizade que
existia entre ele e Hermínio Miranda, que atribui ao médium uma importância
singular na definição de seus rumos como "escriba" no movimento
espírita.
Sua desencarnação marca não só o fim de uma geração de
médiuns e divulgadores de massa, como também o início de novos desafios para a
obra assistencial que fundou e manteve, ao lado do amigo Nilson de Souza
Pereira, obra que encontrava nele, Divaldo, seu principal entusiasta e
divulgador.
A Lachâtre solidariza-se com a comunidade espírita, em
especial com os colaboradores do Centro Espírita Caminho da Redenção e da
Mansão do Caminho, rogando a Deus e aos bons espíritos que os amparem, bem como
a Divaldo, neste momento de transição.
Pedro Camilo de Figueirêdo
Diretor-presidente e editor da Lachâtre
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